Déficit é de quase 7 milhões nesses primeiro quatro meses e índice da folha já ultrapassou todos os limites, chegando a 54,86%
Após audiência de apresentação dos números da prefeitura referentes ao primeiro quadrimestre deste ano, a vereadora Maria Luiza Da Rolt (PP), demonstrou preocupação, na última sessão, com o déficit nos cofres públicos: quase R$ 7 milhões. “De janeiro a abril de 2023, entrou no caixa da prefeitura R$ 31.225.485,26, representando 28% da receita prevista. Mas, neste mesmo período, o município já gastou R$ 38.177.210,61, ou seja, um déficit de quase R$ 7 milhões. Isso mesmo. Mediante a esses números, no primeiro quadrimestre temos um déficit de quase R$ 7 milhões. Se continuarmos assim, no segundo serão R$ 14 milhões e assim sucessivamente”, salientou.
“A saúde financeira do município é de suma importância para que possamos garantir os serviços públicos na cidade. Onde vamos parar? É importante o cidadão saber que isso vai refletir lá na sua rua, na manutenção dos serviços, nas melhorias, na saúde, educação, entre outros. A cidade vai ficando literalmente largada como já vem ocorrendo em muitas áreas”, acrescentou.
Outra situação levantada pela vereadora diz respeito às despesas com a folha de pagamento, que chegou a 54,86% da folha, sendo que o limite, por lei, é de 54%. “Ou seja, acima, já que o limite de alerta é 48,6%. São 638 funcionários na prefeitura, além de 128 estagiários (não conta no índice). Alguns podem dizer que a receita diminuiu, mas o que tem que diminuir são os gastos desnecessários, as horas extras exageradas, o número de funcionários. Como a atual gestão deixou a prefeitura chegar nesse estágio preocupante?”, questionou.
Maria Luiza ainda apresentou algumas preocupações. “Como o município vai repassar o reajuste de maio/dissídio? Como o município vai dar 14% de reajuste aos professores, preconizado pelo Governo Federal? Como o município vai dar conta de pagar o piso dos técnicos em enfermagem aprovado no Congresso? Como o município vai pagar a primeira parcela do décimo terceiro salário em julho e a segunda parcela em dezembro? Como nós vereadores vamos aprovar aqui nesta casa ajuste salarial se o índice de responsabilidade fiscal está estourado. Quero respostas e soluções para esta vergonha e politicagem que se instaurou na prefeitura de Cocal do Sul”, finalizou.
Att,
Progressistas Cocal do Sul